terça-feira, 27 de maio de 2014

Ca(l)minha


Caminha e risca o pincel 
Borra a tinta!...
Monta teu itinerário
Perde o horário! Segue, tropeça
Desmonta peça a peça
O labirinto vário...

O tempo é tão precário!
Não nota o que diz o relógio
Não precisa ser tão lógico
O que te norteia...
Se incendeia a alma,
Se é mais que calma. Caminha...

Não haverão garantias
Pois o final feliz só existe
 quando a rota acaba
A força que embriaga, faz aprendiz
E não é fácil ser trôpegamente aprendiz...
Ca(l)minha, alma...#

 
 

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