sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"Sem título "

hoje 
 queria chorar
tanto
que de uma só vez
cumprisse com a vida
toda obrigação de sentir...
deitar no asfalto e deixar
o sol queimar
derreter as asas de cera
e toda a matéria
liquefar...
Carta de alforria!
um passo à frente
ligar a luz da mente
Clarear!...
Libertar!....
Submergir da superfície
deixar o esgoto da existência
e,
por pura crença
Renascer...
... Porquê? #

5 comentários:

  1. Seria bom mesmo escolher um dia e sentir todas s dores, chorar todas as tristezas, sangrar todas as feridas e se reinventar dos restos que sobrassem.

    Seria ótimo!

    Adorei, belo texto, flor.

    Um beijo.

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  2. Seria ótimo mesmo,Luna! Cumprir à vista com esta parte da vida, nada de prestações e juros...
    rsrsrs
    Haaaaa...adorei é a tua estada aqui,menina! ;)
    Beijo!

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  3. Efêmero exercício de morrer pra nascer outra vez e tantas outras... reinventar-se... renascer... chegar ao fim-começo e dar-se conta q foi tudo apenas uma descoberta. Santo presente. Curti ;) Bj

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  4. Tem horas que a gente tem vontade de deixar a torneira aberta pra secar a caixa. E depois, se houver necessidade, enchê-la outra vez.

    Amei a figura do 'deitar no asfalto'. Esse correr riscos nos é essencial quando a gente precisa virar borboleta.

    Beijo, flor!

    Mima.

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  5. Poeta...isto é fato! o exercício é contínuo...e um lindo, maravilhoso presente!
    Obrigada pela visita! Um beijo! =)

    ....

    Mima...adorei a metáfora...aliás, todas!!!
    E concordo com vc que deitar no asfalto é importante...em múltiplas percepções...a imagem tbm encantou-me! Como sempre o Dr google dando uma ajuda para que expresse o que sinto em verso,prosa e imagem...


    Um beijoo0!!! =D

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