domingo, 18 de setembro de 2011

“Viajante”



Indo pro colo da galáxia
Pedir um afago
que árduo é o fardo
De não ter asas...
De voar tão rasante
Sem alcançar o limiar
Onde moram as respostas
Deste imenso globo
Minúsculo grão
De um gigantesco todo...
Sem pedir sossego
- que isto é coisa de gente otimista
No espetáculo
- arte da vida
Restou-me o mister
de equilibrista!
em inexatas linhas... 
Entre grandes buracos
Negros
Opacos
E tudo o mais
que traga, consome
engole em fartos pedaços
Vou...
se tropeçar...

Vôo...!!!

6 comentários:

  1. Que belo os versos, temos que ser bons artista pra equilibrar a vida.Desejo um belo domingo, com encantada semana. Beijo grande!
    Smareis

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  2. Smareis, concordo!necessitamos ser bons artistas equilibristas...mas é uma equação mto inexata,não é? a gente está sempre treinando,mesmo...
    Um belo domingo a vc tbm e uma semana abençoada!!!
    Um beijo!!!

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  3. Amei esse poema. Eu escolheria ser palhaça e já poetei sobre isso. Um abraço, Yayá.

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  4. Obrigada,Yayá! Sua visita aqui é sempre bem-vinda! Então a gente vai compôr um verdadeiro espetáculo...ou melhor, acho que a gente já está compondo... não é mesmo? ;)
    Um beijo!

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  5. Que belo poema! Amei sua maneira de poetar, pois sou apaixonada pela lua.
    Beijos, querida.

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  6. Olá Zélia! Obrigada pela visita! A lua é mesmo apaixonante, um satélite que brilha pela luz do sol...nos ensina o quanto tudo se liga,quando há vida,não é mesmo? entre tantas outras coisas...

    Beijos, seja muito bem vinda!!! !!! =)

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