quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"Transcendental"

Não me olhes
com estes olhos
Tão antigos            
Em lágrimas de saudades
estou contigo...       

É que te amei
 há tanto                         
Que tornei-me parte desta pintura
Que somente teu rosto reflete     
O que este amor tem de encanto...

Quebrei todas as regras    
Para estar contigo        
De tempo e espaço  esqueci                
Retrocedi meus passos     
Para caber em teus braços...

Desde o princípio        
Nasci antigo            
Por teu acalanto sou viajante... 
É que nunca vivi outro amor
Que não o  teu ...       

No que chamam presente
-  futuro disperso !      
Sou partícula - pó que arrefeceu
(so) terrado por tua partida          
Outra viagem! - (de) finitiva... ???#

*Pelo filme “ Em algum lugar do passado”...que revi hj!
Estou em um momento mais retrô que o já retrô que sou...meio que divagando pelos lugares do meu passado...quem sabe o futuro venha me encontrar...! ;)

4 comentários:

  1. Belo poema,

    olhe para o futuro e ele virá a ti.

    Abraço linda

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  2. Obrigada,Aclim! - Acredito tbm q olhar o futuro é muito importante! é esta minha mania de olhar em todas as direções,virando sempre a alma a mais de 360° rsrs

    Um abraço para vc tbm!

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  3. Diria que você fez uma bela transcrição do filme para outro instrumento. Retrô? Creio que como seres viventes somos essencialmente seres vividos, e há um belo intervalo entre os dois 'A' no 'agora'.

    Também é muito bom o poema acima, o da solidão entre bilhões.

    Obrigado pela visita e pelo perspicaz comentário deixado lá.

    Um abraço.

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  4. Marco Antonio, teu blog tem poesia! -Fiquei por lá, pq de alguma maneira, ela me move.

    Concordo com vc, o A-gor-a, é um conjunto do que somos e fomos...o retrô foi só um jeito torto de expressar que entre um A e o outro, estou finalmente fazendo algumas junções - necessárias!
    Obrigada por deixar tua visão poética!
    =)

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