Não me olhes
com estes olhos
com estes olhos
Em lágrimas de saudades
estou contigo...
É que te amei
há tanto
há tanto
Que tornei-me parte desta pintura
Que somente teu rosto reflete
O que este amor tem de encanto...
Quebrei todas as regras
Para estar contigo
De tempo e espaço esqueci
Retrocedi meus passos
Para caber em teus braços...
Desde o princípio
Nasci antigo
Por teu acalanto sou viajante... É que nunca vivi outro amor
Que não o teu ...
No que chamam presente
- futuro disperso !
Sou partícula - pó que arrefeceu
(so) terrado por tua partida
Outra viagem! - (de) finitiva... ???#
*Pelo filme “ Em algum lugar do passado”...que revi hj!
Estou em um momento mais retrô que o já retrô que sou...meio que divagando pelos lugares do meu passado...quem sabe o futuro venha me encontrar...! ;)
Belo poema,
ResponderExcluirolhe para o futuro e ele virá a ti.
Abraço linda
Obrigada,Aclim! - Acredito tbm q olhar o futuro é muito importante! é esta minha mania de olhar em todas as direções,virando sempre a alma a mais de 360° rsrs
ResponderExcluirUm abraço para vc tbm!
Diria que você fez uma bela transcrição do filme para outro instrumento. Retrô? Creio que como seres viventes somos essencialmente seres vividos, e há um belo intervalo entre os dois 'A' no 'agora'.
ResponderExcluirTambém é muito bom o poema acima, o da solidão entre bilhões.
Obrigado pela visita e pelo perspicaz comentário deixado lá.
Um abraço.
Marco Antonio, teu blog tem poesia! -Fiquei por lá, pq de alguma maneira, ela me move.
ResponderExcluirConcordo com vc, o A-gor-a, é um conjunto do que somos e fomos...o retrô foi só um jeito torto de expressar que entre um A e o outro, estou finalmente fazendo algumas junções - necessárias!
Obrigada por deixar tua visão poética!
=)