domingo, 26 de maio de 2024

Ode às coisas que se achegam


 
Um vídeo novo
Um poema de amor bem docinho sobre as cores novas de abril
Um cego que abriu os olhos para a imensidão
...é um milagre.

Um carinho dos céus, não é mesmo?

E é sempre isso: 
Se achega macio e desde até o umbigo
Um frio, um cio, uma coisa gostosa...
Uma descoberta tamanha

- Daquelas de deixar Cabral apagado no mar da história...-

Sem dar de viver desse suor, um homem fica louco, 
'Assim me disse Zaratrustra' - Que triste !
 - De tal feito morreu Nietzsche 
No lugar que colhe gente doida...

- Demorou de disfarçar que era dor de amor
Que, como nego, também já quis morrer 
Do remédio irremediável do estado...
- o elo inenarrável com o sagrado -

Por isso, 

Antes de pirar de ausências, receita-se:
- Que o coração se encha de crença! 
( Ainda que com tanta contraindicação)
Vá lá, seu moço... endoideça de emoção...

Há sal e açúcar em cada descoberta:
Prepara-te, tempera do melhor sabor...
Mas, tu sabes, eu sei... é preciso coragem...
Pois, feito tatuagem, há beleza e dor...

De ser ancestral e real: 

Cru e sem palavras, só um bicho,
Entregue bem aos braços do benzinho
Curtindo plenos domingo
E depois de exausto, dormir...

Pleno de paixão!

De sentir sem explicar
E de ser sem ter razão
- Como sempre é de ser
Nas coisas do coração... - 

Ah! as coisas do coração...


#


Esse poema contém milhões de referências...

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