O poema não existe sem você
O tempo sabe, o jardim inteiro concluiu, benzinho
Pois eu canto em sua presença
E a gente acampa na varanda, em dias amenos...
A vida é mais risonha com você
E assim aprendi que tempos leves ensinam melhor
Afinal, não é o relógio que nos leva ao nosso bom destino,
Mas sim...a maré!
E no uso do clichê mais velho do universo
Tudo se torna heroicamente belo
O café com tapioca, beijo na boca
Luzes e cores particulares, madrugada adentro...
Menino que balança minha racionalidade
Mas que não queima meu juízo
Se preciso, espero mais um tempo
Só pra gente jantar junto
E de manhã, bem mulherzinha
Um tipo de bebê totalmente entregue ao teu afeto
Ponho mais café, faço cafuné
Vem pra minha rede, mata em mim a tua sede...
Depois, vamos ao domingo na Igrejinha
Confessar pecados
Por todo lado, não há anjos ou avessos
Faz do teu corpo o meu travesseiro...
Nesse amor bem de antíteses complementares
Por todos os lugares, em cada esquina
A vida nos ensina: era nossa sina
E eis que então, aconteceu.
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Quanto riso tudo isso...uma história partilhada, bem fofinha, do tipo que faz encher o coração das coisas boas que merecemos sentir...
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