quinta-feira, 16 de maio de 2024

Calor



 Entrega teu calor, sem medo: que eu me derreto, amor
Sou muito afeita a tudo que também me é dado
Elos são afetos cultivados
Amores amáveis são os que fazemos com prazer...

Cuido de ti, não te preocupes
Eu sei fazer valer cada pedaço
Gosto de te ver sorrir e do som da tua risada
Confesso que acho que é meu primeiro sinal de afeto

O primeiro tijolinho da jornada...

Segura na minha mão
Colho com carinho aquela lágrima
Caiu quase sem querer, não foi?
Coisas da vida lá fora,

Que às vezes dá de acontecer...

É nessas horas que a gente entende
Que precisa de construir bons elos de amparo
Pois mundo precisa de um amor que se demora
Nos dias ruins, aquele alguém que não vai embora...

Então, senta no sofá, mas não embaralha a manta
A gente vê o jornal enquanto janta
Tu me contas uma piada bem tonta
E a gente decide não ir ao cinema, mas ver televisão...

É sempre assim:

Tu sempre falas uns minutos - ou horas
O quanto gostas do Hithcock ou de Tarantino
E eu perdoo tua falta de apreço pela boa película clichê
Mas conto meu melhor segredo pra tua língua

E a gente faz a vida acontecer...

Sabe, é tão bom viver você!  
Assim, tão de levinho
Entre a água e o vinho
O dia nasce sempre tão quentinho

És assim, benzinho,

Um sol todinho em mim...




#


Esse poema foi deveras clichê.
Dos meus arquivos de pieguices. <3

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