sábado, 25 de maio de 2019

Poema Cíclico






Digo do amor:
Amar é sinfonia
É preciso dançar com o tempo
Respeitar o movimento...

Deixar o amor voar
Também é sentir
Por isso, gosto de olhar o voo das andorinhas no céu...
(O Amazonas, nos fins de tarde, é um presente)

E eu, que gosto das filosofias inconclusivas
De questionar as cores do céu
E dançar quando a chuva cai
E que nunca sei p´ra onde o vento vai



Deixo o amor  voar... (ser o tiver...em mim)

E, enquanto escrevo e penso que  ser gente é assim
O fim de uma tarde alaranjado beija meu olhar
Inerente como respirar:
É preciso sentir...

(Mais do que tudo,
Viemos para cá sentir)

Por isso, digo do amor:
Amar é acolher a luz e a escuridão do outro
E, em meio a tempos (e dias) loucos
Ser reflexos de bondade...

Por isso, digo do amor:
Amar é sinfonia
É preciso dançar com o tempo
Respeitar o movimento...

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Fiz esse poema de ver um revoar lindo de passarinhos
Chamei de andorinhas. Mas não sei...
E isso me lembrou a canção mais lindona do Gil. 
Respeitar o movimento pessoal...é a maior beleza do amor. :)

Luz!


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