Apesar do
frio, a cidade corre, o sangue corre,
O pulso – da
cidade- pulsa
Uma beleza
mansa, acelerada e colorida
Cheia de poesia
e vida,
Ê, São
Paulo: como eu me sinto você.
Cheia de
dutos que levam a encontros
Artérias que
unem pequenos organismos
Verdades,
inverdades...abismos
Gente que se
perde e gente que nunca, de verdade, se encontrou...
Enormes
distâncias, mundos
O raso e o
profundo, as cores da estação
Um imenso
coração que não dorme, tantas madrugadas
Na vontade louca
das coisas que não foram embora
E também das
que foram,
Mas deixaram
vestígios, lastros de afeto
Afinal, São
Paulo dos poetas, bem sabes,
Para as
coisas do coração, não há um tempo certo...
Todo dia aprendemos um novo endereço (meio)
E cada
instante ou tropeço a gente sabe o que não mais fazer...
Não se ‘deixa
acontecer’, corre-se atrás
A vida aqui,
é de quem sabe que o tempo, senhor do instante, é voraz.
Mas a brisa
fria do fim de tarde neste dia de maio tão cinzento
Enchem o
coração de uma terna poesia e emoção
E sacode as
folhas secas do jardim do Coração
Pois é
outono, aqui.
Ê, São Paulo, como eu me sinto em você...
#
Ouvi esta música pela primeira vez aqui, nesta cidade, justamente no instante em que pensava que...bom, palavras servem para unir, e só têm beleza quando encontram esse pedaço da missão... 'palavras do coração'.:)
LUZ!
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