Duas vidas
deram adeus
Às margens
do velho trapiche
De onde a
maré vai e a maré vem...
O mesmo rio
que beija meus pés
E em 1964
trouxe meus avós
Já viu tanto
laço desfazer ao vento!
Palco de
amores e lamentos...
Na lagoa muda
dos olhos, despedida
Não há
culpados , tudo coisas da lida
Como o
concreto que passa e chama civilização
E levou embora
a bonita madeira de palafita...
(Era verão...)
Mas a maré
às vezes fala daquele amor
e bagunça os
cabelos da senhora
Que agora, sorri no cais e lembra que passou
Desgrenhou
seu mundo e depois...foi embora! #
Escorregou do poema:
Na contramão
do tempo
Só o que é
mais natural...
A lembrança,
o gesto, o rio e o vento.
Poucas coisas me emocionam mais do que histórias de amor. <3
Conte-me a sua e veja virar poema. =)
Conte-me a sua e veja virar poema. =)
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