sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Chuvas de Janeiro


Suavemente sopram
Os ventos de janeiro
formam as nuvens cinzas
que lavam os meses passados
E o ano começa lavado...
novo em folha.

Chuva-garoa
cumpra sua missão!
Chama o vento para passear 
e faz uma canção
Que hoje todo filho da lua
Quer bailar pelas ruas...

E a gente brinca e dança
Dotados da ancestral herança 
de entender que Deus é também natureza
E que todo janeiro para transbordar
brinda o início de tudo
 e chove em Macapá...#

:)

2 comentários:

  1. CHOVE
    Chuva-pedra-vidro
    Se es-face-la
    No assoalho
    Negro-asfalto
    Do alto negro-céu
    Cai cristais de água ácida
    Água-sólida

    No solo
    Esfacela-da
    Quebra
    Se espalha
    Pula
    Cristaliza a lágrima

    Na escuridão do céu
    Do chão
    Noite
    Não-Tão-Tarde
    Tarde apenas
    Anjos no meio da multidão
    Solidão
    A cidade chove (Chove não)
    A chuva chove
    Mas são pedras que caem
    No chão
    Granito Pedra agulhas
    À prestação
    Vai parar
    E recomeça
    Vai estiar
    Estia
    Não
    No meio das nuvens um avião
    Estrondo
    Barulho
    Turbilhão
    A água cristaliza cristalina
    Peguei um pingo
    Na minha mão...

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  2. Bom estar por aqui novamente, saudades ! Lindo poema! O janeiro se despede e que venham outros meses, novas estações e que tragam muitas bençãos aos nossos corações!
    Beijos, amiga!

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