segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Desconexa

Não caibo em mim!             
Por não caber-me               
Não encontro o espaço          
Sou a métrica tocando a linha    
Entre o horizonte e o sem-fim...



Brinquei com o tempo
Até tocar com as mãos
A canção da efemeridade
E agora digo ao relógio
Que tudo é ilusória vaidade...


Menos o encanto
Que acaricia o manto
Do amor...e do poema
E que a gente não trema
Face ao desafio de transcender...



Ser gente, canção, poesia
Fora das órbitas do trivial
Brincar com o infinito interior
Porque triste e resumido
é não ter um flerte com o imortal! #

:)


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