Os ventos de janeiro
formam as nuvens cinzas
que lavam os meses passados
E o ano começa lavado...
novo em folha.
Chuva-garoa
cumpra sua missão!
cumpra sua missão!
Chama o vento para passear
e faz uma canção
e faz uma canção
Que hoje todo filho da lua
Quer bailar pelas ruas...
E a gente brinca e dança
Dotados da ancestral herança
de entender que Deus é também natureza
E que todo janeiro para transbordar
brinda o início de tudo
e chove em Macapá...#
e chove em Macapá...#
:)
CHOVE
ResponderExcluirChuva-pedra-vidro
Se es-face-la
No assoalho
Negro-asfalto
Do alto negro-céu
Cai cristais de água ácida
Água-sólida
No solo
Esfacela-da
Quebra
Se espalha
Pula
Cristaliza a lágrima
Na escuridão do céu
Do chão
Noite
Não-Tão-Tarde
Tarde apenas
Anjos no meio da multidão
Solidão
A cidade chove (Chove não)
A chuva chove
Mas são pedras que caem
No chão
Granito Pedra agulhas
À prestação
Vai parar
E recomeça
Vai estiar
Estia
Não
No meio das nuvens um avião
Estrondo
Barulho
Turbilhão
A água cristaliza cristalina
Peguei um pingo
Na minha mão...
Bom estar por aqui novamente, saudades ! Lindo poema! O janeiro se despede e que venham outros meses, novas estações e que tragam muitas bençãos aos nossos corações!
ResponderExcluirBeijos, amiga!