Feito o terno raiar da aurora
Que pouco a pouco o sol deflora
Surge por dentro de cada ser
Um particular amanhecer...
Um quê de palavras escorrem
Vontades que,de intensas, doem
O fogo interno que se decanta
A alma se refestela e acalanta...
E o inominável se crê... presente!
O peito dança na carne outrora dormente
Não precisa decifrar, não há porquê
é deixar o dicionário dançar dentro de você...#
E o meu desejo, para você que me lê, é: Que, ao longo da vida, pelo menos uma vez...todos os vocábulos silenciem. E tudo se sacie apenas em um sentir...porque o melhor do que se vive não precisa ser lido, pontuado, dito...o melhor do que se vive só precisa ser sentido.
:)
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