terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Inominável



Feito o terno raiar da aurora
Que pouco a pouco o sol deflora
Surge por dentro de cada ser
Um particular amanhecer...

Um quê de palavras escorrem
Vontades que,de intensas, doem
O fogo interno que se decanta
A alma se refestela e acalanta...

E o inominável se crê... presente!
O peito dança na carne outrora dormente
Não precisa decifrar, não há porquê

é deixar o dicionário dançar dentro de você...#



E o meu desejo, para você que me lê, é: Que, ao longo da vida, pelo menos uma vez...todos os vocábulos silenciem. E tudo se sacie apenas em um sentir...porque o melhor do que se vive não precisa ser lido, pontuado, dito...o melhor do que se vive só precisa ser sentido.

:)

Nenhum comentário:

Postar um comentário