O fragmento do fragmento:
Despedaço-me.
Despetalo-me pouco a pouco
E no silêncio encontro o ponto
Pra outonar minha primavera
Veja, quanta quimera
Ser tantas estações num único lugar...
Rego a alma com o sal de um choro
Um alívio, um colo, um consolo
Tão terno e particular!
E cada milagre me faz mais sarar...
Por isso te conto um segredo:
O mundo não consegue arranhar minha fé,
Sigo remando contra a maré...
E por ver o vento manso que percorre
os céus cinzentos de uma tempestade
Aprendi a quietar na poesia
E, em meio à forte ventania
Permaneço com a alma em paz...
Porque sou, sobretudo
espelho de meus ideais!... #
E os reflete muito bem em palavras.
ResponderExcluirMuito obrigada, Lara. Compartilhar contigo poesia, é sempre um alívio e um consolo. Porque a poesia, já disse o poeta, salva um afogado.
ResponderExcluirEntão...muita poesia para nós! :)
Incrível!
ResponderExcluirMuito bom, Jaci!!!
Obrigada, Thiago! Saudade de ler teus escritos.
ResponderExcluirUm abraço! :)