sábado, 15 de junho de 2013

Nação

É tão pouca novidade
E tão pobre essa socialização
Gases lacrimogêneos
E a morna sonolência da nação.
Jovens que lutam,
Adultos que adormecem
Crianças que não sabem,
Vida que padece!
E somos nós...tão individuais
Seres tão dilacerados e plurais
Estupidamente submersos
no conforto do comodismo
que apaga sonhos e  versos
Transforma gritos em gemidos...
Reproduzimos espelhos e suas rotas
Desiguais!
E procuramos por mais...
Amores e ideologias
Tão frágeis e mortais!
O pretérito do futuro que apodrece
 no caos das lógicas invertidas
E uma nação que adormece
No leito esplêndido das ilusões perdidas!

4 comentários:

  1. Jaci, seu texto me fez lembrar Cazuza: "Eu vejo o futuro repetir o passado/eu vejo um museu de grandes novidades" Infelizmente o tempo não para e eu gostaria mesmo que a nação acordasse de seu leito esplêndido das ilusões perdidas e começasse a fazer algo melhor!!!

    Adorei xara!!!

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    1. Xará, saudades suas! Essa é a vontade que arde, urge no peito.

      "Ver um novo começo de era...e é agora".

      Então...que assim seja! o/ :)

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  2. Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
    reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
    Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
    decerto que virei aqui mais vezes.
    Sou António Batalha.
    Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
    PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
    siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.

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    1. Obrigada, Antonio. O blog é mesmo feito com muito carinho. Volte sempre que quiser, és bem-vindo. Votos de saúde e felicidade recíprocos, viu? Vou te visitar agora mesmo.
      Bom dia! :)

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