Poesia, Filosofia de boteco, Observações do Cotidiano e o que mais vier p´ro mundo da lua! ;)
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CONSIDERAÇÕES SOBRE O BLOG :1 - Viva a liberdade poética e a proteção aos direitos autorais!Toda vez que posto algo,indico autor. Se não o faço, é porque é a autora quem vos posta.2) Imagens? -Dr.Google. Exceções? Indico autoria. 2) -Poemas,velhos caducos que falam de tudo.NEM SEMPRE FALAM DO QUE SINTO! ... ***quem dera...***
De tocar o mundo com a palma do coração A alma é toda perfumada! Das nuvens que cruzam a jornada às flores do jardim de minha casa... Guardo no relicário mais raro Aquelas pequenas loucuras que salvam
O corpo de ser gente grande As feitas de riso e de lira
Pelas quais vale à pena existir... Não sei ser outra coisa, que não Tudo aquilo que é sentimento Do noticiário à última reza do dia Falo com Deus sobre cada dor e alegria
- E sei, cada vida que toco é um pedaço da criação... Ainda tenho o dom da surpresa O mundo é mesmo tão bonito! Aqui, tudo é susto e novidade: as cores das flores, o cheiro do vento que traz a tempestade... Cada dia, com seu íntimo aprendizado
é a própria (re)criação do mundo!
Nenhum segundo é igual ao instante passado... Mesmo agora, parte dessa poesia,
nascerá só depois...
- De 2016 a 2023, nem mesmo o corpo tem mesmas partículas:
O mundo se refaz na gente, de sete em sete anos
É a ciência e nosso big bang particular e interestelar
Que faz sua poesia silenciosamente em nós...
Por isso, a-Deus: quem fui!
E vamos caminhar...
Somos parte de uma criação preciosa e rara Cada um com sua própria mística jornada Vidas,planetas, estrelas entrecruzadas! Carbono que une mãos, sentimentos e histórias!
N´uma incrível viagem mística intergalática... Por isso, tento honrar cada pequena dádiva E busco o céu para compreender essa simples verdade Isso me torna sempre mais efêmera e feliz Uma pipa solta ao céu, segura nos fios de uma boa raiz... E por isso, Vida, Universo, Cosmo: Gratidão!
Pela essência que me deu esta vida que sente e pulsa A dor dos meninos nas ruas, o riso dos amantes serenos As despedidas nas esquinas da vida, E o exótico mistério que é ser humano Ter tanto sentimento e saber-se gente
Ínfima partícula interligada à parte do encanto...
Gosto muito da filosofia implícita que originou cada palavra de nossa língua materna. Penso que cada uma delas quer dizer muito mais do que simplesmente é...basta consultar sua história. Por exemplo, hoje é o dia nacional da Gentileza, uma das minhas palavras preferidas.
Gentileza é palavra oriunda do latim “Gen”, que significa conjunto de pessoas que possuem origem em comum, ou “Gentilis” , aqueles que são de mesma família ou clã. Assim, ser gentil é tratar como igual como igual, ou... ‘como gente’. A palavra tem também um antônimo em latim, ‘gentios’, que significa ‘estrangeiro’.
O conceito evoluiu dentro deste contexto de honradez, com acepção mais ampla do que a mera cortesia (atos da corte). A cortesia é ato, fração externa da atitude. Gentileza é gesto, carícia humana, parte essencial à formação de um bom caráter.
Portanto, para mim, é gentil quem tem gestos de bondade, de respeito e de proteção ao Universo individual que é ser humano. É gentil quem preza a honestidade, quem vive de acordo com que acredita, quem ama e dá amor como deseja ser amado, é gentil quem atravessa a vida sem ferir, tratando cada pessoa como a um familiar, na mais perfeita acepção que originou a palavra Gentilis.
Tratar com cordialidade é ato de boa educação. A cortesia é ato ‘gentio’, externa e estrangeira à pessoa. Tratar com gentileza é uma conduta...é, gentileza é mesmo uma lindeza de palavra. Sei também que, em um mundo tão complicado, onde o ego(ismo) impera, o conceito acaba por encolher. É uma pena.
Mas confesso que tenho sorte, pois nesse maravilhoso Universo, sei que desperto muito desse sentimento nas pessoas que sopram sua brisa sobre a minha vida. E, por justeza de caráter, é de mim fazer o mesmo, em um tipo de reciprocidade natural e feliz...é, sou uma velha boba mesmo. E gosto.
Aliás, isso recordou que, há um tempo atrás, li um livro intitulado "O poder da Gentileza". A titulação trouxe a reflexão de que, se nós somos os heróis e os vilões desse imenso mundo, que nos cobra o exercício do contrário para sermos justos e corretos com a vida e com o outro, ser gentil é ter UM SUPER PODER, conferido pela Bondade.
- Sim, mano, o tempo leciona sobre 'não saberes' -
Nada parece mais bonito
Que estar no centro do caminho
Meio dia, meio mundo, meia trajetória...inteiro eu,
Que se expande!
Que pouco a pouco, com disciplina e fé,
Busca mais alma, mais calma
Um jeito mais delicado de existir...
Apesar das indelicadezas inerentes
A vida é uma delícia: a página de livro virada
Tem cheiro de uma história, uma vivência partilhada
Alguém que lançou sua -também pequena - luz sobre o outro...
E também suas sombras, diria o Canto
Essa sou eu, porque sou, aqui :
- Posso ir na feira, achar uma benzedeira
Pra curar o quebranto! -
Ir na Nea ou na Ester pegar bem no pé
Uma poesia de jardim...
Gosto de ser daqui: mandar 'puxar' a dor
Da cabeça à 'riba' do pé
Depois passar andiroba, pracaxi e copaíba
Programar a vida pelo cheiro do vento
Que anuncia o momento de chover..
Sentir que o sangue dança primeiro quando toca marabaixo
Dizer 'bem ali' com a ponta do 'bico' aprumado
- Longe ou perto- Tudo a 'um triz' de um pequeno gesto
Cultivado...
Gosto de ser daqui, de perceber essências
Do gosto real que as coisas tem: peixe, sorvete - Pessoas!
Das baixas conveniências
- Acredite, somos pouco convenientes, apesar das pavulagens -
Tipicamente corações selvagens*...
E tem telefone, internet, tecnologia: tudo muito ruim!
Na contramão o céu mais claro e bons dias em calorosos sorrisos tupiniquins
Uma geografia sentimental tão equatorial:
Como explicar?
A gente não diz 'bom dia, como vai você?", sem querer saber...
Dessa singularidade existencial nasce um tipo de amor
Tão Plural! - Aqui, não tem estação
Chove quando a terra pede...queima, quando extrapola
Cio das águas, cio das flores:
Vida que abrolha!
Uma perfeita inexplicável interação
Cada vez mais plurais: o vento em preamar ensina a dança,
Aqui, tudo nasce e tudo cresce:
temperos existenciais!
- De sal à pimenta, tudo é mais...
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Quem seria eu, se não fosse o 'eu, por ser daqui'?
Não sei. Mas eu teria perdido muitas importantes lições sobre a arte de ser gente.
E enfim...eu gosto mesmo é de saber que o 'eu, aqui', que 'pode chegar ali', aprender e voltar para casa...e que o meu sentido de ninho tem ares e cheiro de rio...<3
E sobre ciclos de produção que fazem parte da arte de edificar: MUITO OBRIGADA, DEUS!<3