Primeiro, era o EGO
E o EGO feriu: partiu em mil pedaços
Tadinho...Criou mil versões de si:
Por dentro, mil pedaços
Mil amores estilhaçados:
O de ouro, o neutrinho e o expiatório
- perfeito para ser sacrificado:
a regra do 'açoite' e do assopro - depende do elo de amor...
Elos de dor, o Ego deixou-se amargar
Um pequeno prazer:
Fazer outro alguém também chorar
Viver a dor e dizer...
"você também deve viver, pois eu também vivi...''
(Um conforto aleatório dolorido
Um silêncio sem gemido -
Como discernir?)
- Esse ciclo não sara nunca, meu bem
É uma pena! - Convença-se.
Narciso ao espelho não quer amor:
Divide-se entre pagos adoradores e mentiras elaboradas
Papéis petrificados: O de ouro, o neutrinho e o bode expiatório...
- Detalha-se e deita-se no engano e justifica a tudo:
Qualquer quebra de 'roteiro'!
Qualquer descelebração do acordado
Pois, por todo lado, o 'expiatório' paga por outra experiência vivenciada
(Mesmo que não tenha concorrido para aquela realidade praticada)
No entremeio,
O doido é você: não duvide, não questione
Celebre a falta de roteiro na conduta:
De super atento a negligente!
Desde que a semente venha em favor...
Por favor:
Por isso, se cuide, coração:
Para também não enlouquecer
Caminhe, coopera, viva...deixe viver...
Entregue nem ao céu e nem ao espelho:
Mas a Deus, que a tudo vê
Caminhe, perdoe-se também:
Mas devagar
Porque é preciso autoresponsabilizar.
Deixe de ser cumpridor
Do exímio descumpridor de tratos
Retire do relicário
Aquele velho retrato de amor...
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