Põe Chico pra tocar no celular, bem
Não deixa a Luisa Sonza confundir a canção
Põe a mão no meu coração
Vamos dançar...
Aproveita que estou tão anos 40
Me chama de brotinho e a gente janta à meia-noite
Antes disso vamos brincar
de Construção...
Modernidades não me caem bem, tu sabes
Relógios são grandes demais para um pulso de pluma
O tempo, às vezes, é feito espuma
Escorre entre os dedos, macio...
É nisso que acredito.
É nisso em que confio.
Não somos de datas, mas hoje, Buarque faz aniversário
E assim, as leis do abecedário
Giram a roda da vida
Para celebrar...
A gente não seria igual sem Chico, não é mesmo?
E que amor o seria?
Aquela madrugada fria
Em que escrevestes no meu corpo mil formas de 'te amo'...
Ou quando ficas em mim, feito tatuagem
- Haja coragem, querido...haja coragem...
De tempos em tempos, sou tua bailarina
Sonhamos juntos que o inferno congelou aquela gente chata
Que pensa mais em do que títulos que na beleza da flor
- Que fenece, ainda aquela mais perfumada...
Mas não vamos enrijecer de medo
Só porque a a realidade bate, às vezes
Que a gente cresce mesmo quando entende que a chuva também traz o frio
É quando acorda, percebe que tudo é o que é
E segue a vida, mesmo assim: macio...
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Esse é um poema cheio das ideias e referências.
Uma singela homenagem ao GRANDE Chico Buarque, que hoje está de aniversário.
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