terça-feira, 18 de junho de 2024

Brevidades



 A beleza do creme brulé
As cores cinzas do horizonte...teu cigarro na varanda
O fogão que faz a janta
O chá que fumega um tipo de inexplicável aconchego,

Um cheiro, um beijo...
- É, nem tudo é sobre profundidades, meu bem!
Superfícies não são superficialidades:
- Brinda comigo as brevidades...

Às vezes, o cinza do dia é suficiente para ser tão cheio de arte e cor
E a vida faz sentido: 
Pele, arrepio, gemido...cabelos, mãos
... tum tum tum do coração...

A poesia às vezes se enche das brevidades de um jeito estranho,
Quase aleatório...
e, ainda assim, tão belo!
A natureza do todo tão encaixado para a tarde acontecer

No entremeio da loucura,
- Uma pausa pra gente se viver -

Não há tantas questões assim,
é só uma questão de quereres
Por isso, hoje admiro tanto os franceses
Aquela crueza elegante que permeia até o ar...

Então,

Põe Zaz na sala,
deixa eu me apresentar...



Esse poema nasceu de rever uns episódios de sex and the city, de um encontro da Carrie com um francês....rs. E de refletir sobre as brevidades, as superficialidades e as questões complexas e simples que envolvem as relações.

Mas pode ser mais leve que isso, para você, que me lê. :)

P.s: Publicado porque o dia está tão coloridamente cinza...e gosto tanto de dias assim, que fui buscá-lo dos rascunhos. :


:P


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