Em meus braços, cabe o espaço
cores de tudo que enlaço
Cotidianamente:
Direções que
aceito seguir,
Sementes que
planto,
Abraços que
doo
Poemas que
acalanto…
Meus braços
trazem essas mãos,
Molhadas da
tempestade do último verão
E das marcas
de tinta e batom
Com as quais
dou de colorir a vida,
Arco de afago e
acolhida
Porto para o
corpo dos meus amores,
Seus calores
e odores,
Sabores de
amor no olfato e na pele…
Meus braços
dão o que são: Calor e
verdade.
Paisagem concreta,
poesia dispersa,
Abertos ao
toque da vida
e suas incríveis descobertas!
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