Depois do depois
de borrar o batom,
De esquecer as chaves e a hora
E ter os
olhos molhados de Drummond,
Perdi a
condução, a rima e a razão.
Aliás,
Senhor, confesso:
não sei muito da elegância de um verso.
Brinco de
recriar a narrativa do cotidiano
Com as
palavras vadias do Jornal
Um
noticiário particular fantástico!
Onde finais
felizes - no esforço do
contrário –
não são
lá mui
raros…
Sonho
demais.
Acredito na
efemeridade dos milagres
Vivo o hoje,
mas sei olhar para trás
Com o
coração enternecido da paisagem…
Bicho incomum, depois de
ler um ou dois Garcias
Dei de olhar
a mística do Universo!
Não comovo com o ordinário
vivo entre
as estrelas e a mágica infinita
Dos
excessos.
·
LUZ!
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