Breve...breve!
Não sei o que é mais leve:
O ar que sai do pulmão
O vento que balança o portão
... Ou tua mão.
O tempo – este mistério à mente
Não é tolerante
Voraz. Intenso. Beligerante
Traga tudo: a eternidade e o segundo
Tudo é passagem
- Toda solidez é miragem?...
Desfaz a paisagem
Ao sair do olhar...
Breve... Breve!
Somos apenas grão
Descendo a grande ampulheta
Tentando prender pedaços
do que se perde no espaço...
-Ilusão?
Escorreu pelo poema:
Se mesmo este papel vai oxidar...se “tudo que é sólido desmancha no ar”....
Estou desfazendo-me a cada instante. E agora...e agora...?
Então, que um pedaço meu chegue a ti...na respiração.
(Bom dia)
Ótimo Dia!!!
ResponderExcluirGente que mão é essa através da qual escorre tanto ouro fino depurado ein?!?!?
Deus conserve, Deus proteja!!!
Amém, Pandora....que ele faça isso por nós!
ExcluirObrigada por viver poesia!
Um dia lindo.
beijo! =)
Mui belo!
ResponderExcluirObrigada Natália!
Excluir=)
Tudo que tem a ver com o tempo me encanta. Não é à toa que o nome do meu blog faz alusão a ele. Belos versos, Jaci!
ResponderExcluirA mim tbm Larinha.
ResponderExcluirFrequentemente nossas poesias debatem-se com este "senhor tão bonito",que Caetano retratou...
será que é porque também queremos um acordo com o tempo? - Poético...poético! o/
Beijo.