sábado, 22 de fevereiro de 2020

Fantasmas


Clipe 1 do Poema.


Deixo o elefante dormir no armário, 
Coloco meus pequenos sonhos nas costas
Meus grandes amores, levo sempre comigo
Na bagagem, deixo para trás a dor:

Levo apenas beijos, bênçãos e sorrisos.

Forte, sempre fui assim: 
Eu aprendi a adormecer os medos
E deixar em mim apenas o que é capaz de ser bom
Pois entendi que não é o que digo

Mas o que faço que diz quem eu sou...

Assisto o Noticiário 
Há tanta coisa triste e  não adianta mudar a transmissão
Não há controle-remoto para gente terremoto:
Causam danos e estragos

(Ah! Seria o amor uma ilusão?)

Mas...de pensar nisso, recordo:
Meus joelhos ralados,
Os fantasmas do armário,
Nada disso diz mais do amor

Que os olhos de meu pai...e minha irmã
Que me ensinaram que o amor aquece
E o amor rema comigo em tempo de maré sem vento
O amor aquece meu peito,

E me deixa inteira, sem medos...

E assim, coloco os fantasmas para dormir
Carinhosamente no quarto do 'passado'
E, dentro de um imenso corredor chamado 'futuro'
Sigo exatamente para o outro lado.

Clipe 2 do Poema.


Sobre o Clipe 1: Adoro esse clipe. A intensidade poética de quem reúne em uma canção tudo: Letra, música e enredo representativo que coadunam exatamente com a proposta da canção, pois nossos fantasmas dançam conosco em um baile de máscaras...e libertar é deixar nossos demônios para trás e deixar ir embora todas as máscaras e de tudo que tentou dominar nossa emoção...o clipe 1 é a personificação do nosso encontro com aquilo que nos dói. Mas, o mais lindo é que, ao final, ela está limpa, doce e deixando tudo para trás. 

Sobre o Clipe 2: O Clipe 2 é exatamente a complementação filosófica do final do clipe 1: quando se faz todo o possível, quando se fez o máximo e se deu o máximo, a alma respira...em paz. E só deseja o bem. E só flui o bem.

LUZ!

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