quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Dos corcéis




Esses corcéis alados dançam em meu peito
Fazem um barulho ensurdecedor!
Vivo de disfarçar o estrago
Que o passeio longo e vasto
faz em meu interior...

e a madrugada nasce em mim, plena.

Sinto seu perfume e mistério...
Confesso meu expresso apreço e até as saudades
 quando corcéis alados não dançam
e  bagunçam a raiz da emoção

(n´uma espécie de silêncio sem explicação...)

Gosto é do som, da cor, dos excessos de existir!
E não temo a Deus...não por não ser pecadora,
Apenas não temo, é fato. 
Sei que ele é mais do que poderia dizer

Qualquer sermão ou título sagrado...

(Ele é a luz com quem converso e confesso
Rio,bebo e conto segredos: meu amigo, dele não tenho medo)

Gosto das doces heresias de ser...humana.
Dos pecados que não ferem a ninguém
de gente que ri,bebe e delira poemas
Só assim sinto corcéis  dançarem em mim...

Gosto de estar longe do que faz sentido
Pois o poema é abrigo do que não tem explicação...

E, para além de um cotidiano ordinário
Corcéis alados fazem passeios longo e vastos
- Vivo de disfarçar o estrago
Que fazem em meu interior... -

#

* De reler um poema antigo e pensar...é, ainda é assim que a vida bate aqui dentro.

LUZ!

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