segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Das flores que nascem após a chuva



As flores que nascem após a chuva
Tem o gosto do céu e do açúcar
Que vem de lá...
E a primavera gosta de lembrar
Das águas da outra estação...

Há flor de toda cor na casa das rosas
A dama elegante da paulista
E até mesmo o sol é gentil
Para ver nascer as  cores de Dezembro,
Onde multidões passam, desapercebidas.

Ainda ontem, ouvi uma história de amor.
E confesso que isso sempre me salva de unir-me à multidão
O coração derrete ao sabor de cada emoção
e se refaz todo em poesia,
Ave, palavra! Parte inconteste de minha alegria.

Hoje ouvi Tom e Cartola a tarde inteira
Enquanto devaneava o direito de alguém
Como se pudesse ser Deus, todo dia brinco de contra-argumentar
E tentar mudar, ao menos um pouco, a roda grosseira da burocracia
de lugar...

E eu gosto e entendo as flores que nascem após a chuva...
N´um tipo de irmandade tão particular!
Como quem sabe que a delicadeza sobrevive ao tempo
E sente que a vida é mais
Do que sentar e esperar o próximo jantar...

A vida é a arte de fazer e ser feliz,
O resto é perfume de flor de plástico
Que se dissolve, depois de um ou dois abraços
e não sabe nada das raízes e laços
Das flores nascidas após após a chuva

-Estas, com o mesmo gosto de céu
E açúcar! -

#

Não sei, mas acho que a analogia é flor/sentimento.
Esse poema veio inteiro, então...deixo ao encargo do cosmo a compreensão disso aí (Risos)

LUZ!



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