Cabalisticamente, 2018 é número dois, par. Número bom, de com-panhia, de par-ceria.
Olho para o último dia do ano com surpresa do que foi feito desde o dia primeiro de Janeiro. Mas, realmente, não faltou parceria , em nenhum momento.
É, a moça ao espelho está magicamente crescida, dá um orgulho de sentir! Tanta coisa louca, maluca, intensa e inexorável...como colocar em palavras? Não sou de retrospectivas, acho que a gente sempre colore de um jeito meio que diferente do real, mas resolvi tentar...
Chego ao final de 2018 com a marca pessoal do amor - que tanta gente diz que é minha 'cara'-, com o coração cheio de verdades bonitas e as mãos leves, sem pedras, apesar das que doeram o coração nos dias que se sucederam...Eu não sei dizer o quanto sou grata a esse ano!
Nele, eu reencontrei o amor pela minha profissão, através de uma antiga PARceira de muitas vidas, minha irmã, com quem aprendo os caminhos bonitos do Direito Penal e como é lindo e uma grande responsabilidade tocar no universo das pessoas a quem a mão do Estado feriu ou tocou erroneamente.
E entendi que um dia longe de quem eu amo pode ser os próximos cem dias de outra pessoa junto dos seus, em uma estranha matemática que só agrega...afeto. E isso dá uma responsabilidade grudadinha no pé da barriga e uma garra que aquece a veia, para estudar mais, conhecer mais e assim, tocar com responsabilidade a vida e o universo alheio.
Em 2018, segui em PAR com minhas amizades, em uma cumplicidade que atravessa os anos e me diz que é uma alegria ter um círculo de confiança tão forte ao meu redor, um círculo de tanta fibra, pessoas que amo e admiro de maneiras tão diferentes...
Até onde não fui par, fui minha parceira, minha amiga, aprendiz de mim, a moça ao espelho.
E também fui par de quem deixei de ser propriamente um par, porque afinal, quem sabe dizer de quantas vestes se faz uma parceria e de quantos muitos formatos as coisas se transformam?...é, vida, uma coisa é certa: 2018 me trouxe a quebra dos contos de fadas e a certeza de que a 'bruxinha' da maninha agora sabe construir histórias mais bonitas dos que aquelas que leu e achou que queria ser parte...e dá um orgulho danado disso tudo.
E um susto, mas um susto bom, de quem se permite ser surpreendida, surpreendida, ressignificada e reconstruída... 'Caramba'! que ano bom.
E um susto, mas um susto bom, de quem se permite ser surpreendida, surpreendida, ressignificada e reconstruída... 'Caramba'! que ano bom.
Em 2018 eu vivi cheia de amor, amor transbordante, amor transformador, amor renovador e motivador. Foi, esse ano foi cheio de tanta coisa legal, que me sinto levemente ansiosa e não creio que esta escrita esteja boa - justamente por isso.
Foi do jeito que eu gosto: intenso, inteiro, parceiro e transformador. Muito transformador. Nele, aprendi o real sentido do "Deus não nos dá tudo o que queremos, mas sim o que precisamos". Porque sim, foi assim mesmo.
Então, ao ano que chega, mansinho: Bem-vindo!
Foi do jeito que eu gosto: intenso, inteiro, parceiro e transformador. Muito transformador. Nele, aprendi o real sentido do "Deus não nos dá tudo o que queremos, mas sim o que precisamos". Porque sim, foi assim mesmo.
Então, ao ano que chega, mansinho: Bem-vindo!
E ao ano que finda, um Manoel de Barros, minha forma de agradecer a Deus e a cada pessoa que fez parte dessa longa transformação e desse voo bacana, que tem me levado cada vez mais na construção da pessoa que eu quero ser...Gratidão!
Por isso, de 2018 levo...amor, paz, espiritualidade, crescimento e...Gratidão!
AS BENÇÃOS
Não tenho a anatomia de uma garça pra receber
em mim os perfumes do azul.
Mas eu recebo.
É uma benção.
Às vezes se tenho uma tristeza, as andorinhas me
namoram mais de perto.
Fico enamorado.
É uma benção.
Logo dou aos caracóis ornamentos de ouro
para que se tornem peregrinos do chão.
Eles se tornam.
É uma benção.
Até alguém já chegou de me ver passar
a mão nos cabelos de Deus!
Eu só queria agradecer.
(Manoel de Barros)
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