mora o não-dito.
Na curva de cada esquina,
dançam lembranças,
(Dentro de cada sonho,
dorme uma velha criança...)
dorme uma velha criança...)
E a gente vive de parir poemas,
Dobrar esquinas
e gerar sonhos... Por que será?
- Ah! máquina doida e torta de venturas.
Dentro da superfície do rio
Moram mistérios,
e de cada canção, um amor
Dentro de toda alegria
Um jeito de curar a dor...
E fora disso não há nada:
Só a rua branca, estérica e estática,
A vida, meu senhor, é colorida e inexata,
O destino é uma velha senhora
Que sopra e varre as folhas secas da calçada:
Deixa a estrada livre, a cada amanhecer.
Deixa a estrada livre, a cada amanhecer.
#
LUZ!
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