terça-feira, 9 de maio de 2017

Os sinos das catedrais



O vento sopra
Os sinos das catedrais
Velhos arcas mágicas
Que dobram a canção do espaço…

Nessas horas, penso em D. Maria
Que reza um terço
Dentro de um quarto escuro
Pela paz no mundo…

…e em ti, anjo inquieto!
Causa que impede o guardião sublime
Que colhe e realiza preces
De dar à luz ao milagre pretendido,

 Pois, meu peito doído
Nem disso se compadece
delinquente, voraz,
não cessa de sentir saudades... 

(Romances astrais,
Resquícios de um verão
Marcados de temporais...)

E quando o vento sopra às seis
Nos sinos das catedrais
O murmúrio do vida ecoa
Nossos ais…!!!


"Mas eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Nessas coisas do oriente, 
romances astrais
A minha alucinação 
É suportar o dia a a dia
E meu delírio é a experiência
Com coisas reais...''

Obs: De ouvir o Belchior de cada dia e pensar na vida e nas tais 'coisas reais'...

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