O vento sopra
Os sinos das catedrais
Velhos arcas mágicas
Que dobram a canção do espaço…
Nessas horas, penso em D. Maria
Que reza um terço
Dentro de um quarto escuro
Pela paz no mundo…
…e em ti, anjo inquieto!
Causa que impede o guardião sublime
Que colhe e realiza preces
De dar à luz ao milagre pretendido,
Pois, meu peito doído
Nem disso se compadece
delinquente, voraz,
não cessa de sentir saudades...
(Romances astrais,
Resquícios de um verão
Resquícios de um verão
Marcados de temporais...)
E quando o vento sopra às seis
Nos sinos das catedrais
O murmúrio do vida ecoa
Nossos ais…!!!
"Mas eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Nessas coisas do oriente,
romances astrais
A minha alucinação
É suportar o dia a a dia
E meu delírio é a experiência
Com coisas reais...''
Obs: De ouvir o Belchior de cada dia e pensar na vida e nas tais 'coisas reais'...
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