no horizonte da manhã
Seguimos assim:quase tênues,
Mas reais! versos e alegrias
ainda que intocáveis pela mão do dia...
Dançamos a canção do silêncio
Entoado pela fina melodia do tempo
Seguramos um no outro e aos poucos
Aprendemos a ser porto...
E é tão humano sentir medo!
sair de si e procurar sinais
no balançar das marés da vida
Enfrentar os temporais,
e descobrir o próprio cais...
e descobrir o próprio cais...
Cheios de contradições, moinhos de vento!
Corações que sangram sem pudor
Palavras que beijam
entrelaçam e fazem amor...
Descobrir o inferno e céu que nos habita!
Sabores e mergulhos abissais
Sabores e mergulhos abissais
Quixotes alucinados, doces fantasias
Que, no tropeçar do universo, por sorte
Encontram com sua própria poesia.
Encontram com sua própria poesia.
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