Trago as mãos ásperas
Do sal das lágrimas
Que já verti.
Sem ti,
saudade virou poesia
saudade virou poesia
Verbo que chega e fica
já não pede mais permissão...
Remo a canoa da vida
De um jeito manso e macio
Guiada por teu olhar
Na outra margem do rio...
Mas, ainda é agosto, e as marés rasas
não dizem como atravessar!
A tênue fronteira da vida
Não se enternece para o amor!
(Quem sabe, no cair do próximo luar...)
Roda a estação...
Roda, rosa-louca do tempo!
... e porque me geraste de amor
Eu te envio flores com meu pensamento! #
"Só enquanto eu respirarVou me lembrar de você..."
MUITO OBRIGADA.
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