quarta-feira, 11 de junho de 2025

Às margens do rio


Trago as mãos ásperas
Do sal das lágrimas
Que já verti.

Sem ti, 
saudade virou poesia
Verbo que chega e fica
já não pede mais permissão...

 Remo a canoa da vida
De um jeito manso e macio
Guiada por teu olhar
Na outra margem do rio...

Mas, ainda é agosto, e as marés rasas 
não dizem como atravessar!
A tênue fronteira da vida
Não se enternece para o amor!

(Quem sabe, no cair do próximo luar...)

Roda a estação...
Roda, rosa-louca do tempo!
... e porque  me geraste de amor
Eu te envio flores com meu pensamento! #

"Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você..."

Nada nesses 22 anos nos distanciou. Pelo contrário. Sou mais humana e, dizem por aí, que sou muito das coisas que te orgulham, como gente. Tenho as mesmas amizades, mas também sou amiga de gente nova que tu adorarias conhecer. 
Eu faço o 'dever de casa', mesmo quando é difícil, meu Pa(i)ssarinho.

Eu estou feliz por te amar como meu Pai e sigo iluminada das tuas boas lições.

MUITO OBRIGADA. 

Em qualquer canto
do teu voo
Recebe o meu amor!


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