Em minhas entranhas, revi
dores antigas
no mesmo espelho que a vida
emoldura
Pus-me a procurar o
caminho...a cura.
Praquele desalinho que desfia
o bordado
E leva amores para o outro
lado
Para aqueles verbos não
ditos, riscados
Pros amores eternos,
alucinados...
Viajei pelas estradas de mim
Entre a criança brincante e o
adulto
Que sempre adormecem juntos
no peito
E que vivem num eterno sem
fim...
E entre cada passo dado,
riscado no mundo
Entendi que viver é um grande rio...profundo.
Uma entrega qualquer que faz o mistério bonito
que renova as águas e faz do instante..infinito!#
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