segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Viagem



Viajei pelas estradas de mim
Em minhas entranhas, revi dores antigas
no mesmo espelho que a vida emoldura
Pus-me a procurar o caminho...a cura.

Praquele desalinho que desfia o bordado
E leva amores para o outro lado
Para aqueles verbos não ditos, riscados
Pros amores eternos, alucinados...

Viajei pelas estradas de mim
Entre a criança brincante e o adulto
Que sempre adormecem juntos no peito
E que vivem num eterno sem fim...

E entre cada passo dado, riscado no mundo
Entendi que viver é um grande rio...profundo.
Uma entrega qualquer que faz o  mistério bonito
que renova as águas e faz do instante..infinito!#

Nenhum comentário:

Postar um comentário