Nessa dança tão solitária
Multidões não significam nada
Há desertos por essas ruas iluminadas
E gritos surdos ecoando almas penadas...
Vivos-mortos
Faces inertes não falam em vida
Quantos sofrem? quantos estão chorando?
O teatro é mais que absurdo - é surreal
Na massificação da vida, tudo é tão banal...
Não quero repetir a lógica do absurdo
Não quero pôr-me em modo mudo
Mudo de sons, de verbos e poemas
Então mantenho a mente inquieta
incompleta, não serena....
Sem sorrisos metrificados
e corações estanques, gelados
Sem tanto fast-food e auto-suficiência
Nenhum comentário:
Postar um comentário