quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Quantas almas tenho em mim...


Sei lá quantas almas tenho em mim
Coabitam multidões...
pedaços de solidão
Sempre em busca de anistia...
Qual o crime em ser  plural?
Em questionar o que o olho encontra
E duvidar do que é real...

Sei lá quantas almas tenho em mim
essas multidões não me dizem nada
Pareço alheia, desencontrada
Fruto caído num  rio nunca estático,
e nunca o mesmo,e jamais tem fim...

Sei lá quantas almas tenho em mim
Moram artistas,poetas e um criminoso
Uma criança em um jardim frondoso
E uma mãe embalando seu filhinho...
Há uma jovem curiosa, dinâmica e com medos
E muitos outros que escondem segredos

Sei lá quantas almas tenho em mim...#

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