Não estou
Na feira de exposição
Fruta à disposição
De se colher
Nem marionete
Bonequinha de pano
Sem pulsação
guiada pelo teu condão...
sou sangue
Fluído e sentido
Correnteza sem prumo
suor, desejos, sumo
Só vou sorrir
Se sentir vontade
E te vou beijar
Se bem o desejar
Eu não preciso provar
Do teu sabor
pra reafirmar minha feminilidade
Isto é coisa de quem precisa de metades
E eu sou inteira até pra me doar...
Faças algo mais que o trivial
Pra te fazeres notar
Não noto "coisas"
Que julgas normal
Não alimento matéria banal... #
"sou sangue
ResponderExcluirFluído e sentido
Correnteza sem prumo
suor, desejos, sumo"
Sensacional.
Uii!! Amei! "Sou inteira até pra me doar" Achei fantástico isso!
ResponderExcluirEstou te seguindo de volta!
(A propósito, teu blog é lindo, a começar do título! Mto bom passar por aqui!)
Beijo.
escarceunario ( sétima parte )
ResponderExcluircéus
de montes longes
estrelados belos
em vôorvalhos de fagulhas
num espetalar de dissolvidro sol
em contínuas emolduragens zen
untado de óleopardo mais zanzibar
do que amarelosóis da rubria-terra
em ostras palávridas:
nascentelhadas no desorientenebroso
horizontem das orelhas do ventre-livro
drupáceas flabeladas de incrustáceos
caducifólios bilobados sobre mimmesmo -
unha velida volvoreta (1)
en canto un rascaceo
en anacos calaveras
esculcam tebras
transborboletras frinchadas
corcircundam odores melíferos
de purpurina onde salivorescorrem
pelas guelras das siloitas
páginalvas soltas a (f)rugirem
como mercenárias hienas
de cielosflamejantes
até silvanas áfriicas
de vísceralmas semiclaras
ao pátrio armado:
a obscuras vive el vértigo sin párpados
y en el cielo unánime brotan súbitos pájaros
imparênteses
entristecidas teses
de gingerlinas glabras
estes tristes traços
entre a incerteza
do ser tão de teresina
e o " teseu de trezena " -
testemurro-a sobre(a)mesa de amora !?
gergelimacídea ?! aroma de romã ?!
" uma rã estria n'água respingo de lágrimas "
- arremesso a palavra pedra
como se fosse o começo
e não meço a (in)conseqüência
da queda que revela a perda
ao vento vendo-se movendo
onde escrivo palavrouras intrigadas
de trigores heliantos
em ocultos paradisos
quem no fulgor do poente
cor
rói
o brilhoso sol tombado
no instantespesso da florvalhada
mais suave ?
- relâmpagos de silhuetas -
singradura
de estrebelhas
em tramas às margens
está tua face de mármore
e sei os duros cedros entre
fôlegoles de cidra e dentres
de mar gim a embriagar os teus esf
olhos envidrados abrigando
entre si -
chega de trama chega de drama
aconchegaqui teu corpo um copo d’água
o teu corpo de áquila no aconcágua
um condor enregelado a lado
a reger o andes quer onde tu andes
seja em meu corpo ou nas sendas
de silvos satirídeos
em rochamuscadas de rascaceos
como suavessas rapinas
de utopázions a entreabrir-se
em insinuantes pálpedras
a esquivar-se do olhar
do espelho sobre este mar
de tenebras
by luiz gustavo pires
www.escarceunario.blogspot.com
Fabiano...tuas percepções enriquecem quem sou! Grata pela companhia das divagações poéticas. ;)
ResponderExcluirMima! Obrigada! O seu blog é encantador, e mto bom estar seguindo-te!
ResponderExcluirBeijo. =**
Jaci, fiquei feliz com seu comentário! Seja bem-vinda, querida! Vamos compartilhar suspiros então ;)
ResponderExcluirBeijos e beijos
Capitu, obrigada pela receptividade! tentei seguir-te,mas acho que a internet não ajudou... Volto novamente,teu blog é extremamente interessante!
ResponderExcluirAlém do mais, dialogar de ruiva pra ruiva é tudo de bom! rsrsrsrs =)