terça-feira, 2 de agosto de 2011

“Mal-me-quer”

Quão insinceras
São as verdades
Que nossos lábios pronunciam
Como se sentir fosse afinal uma sentença...

Quão tolas
São as crenças
Que fingimos ter
Só pra essa dor não viver...

Trocamos em miúdos
O que por si só era imensidão
Escancaramos nossos egos
abrimos mão...

Desfizemos o laço
Desdenhamos do presente
Em cada passo apagou-se um traço
O coração na contramão perdeu o compasso... #

5 comentários:

  1. Este é o ser humano!

    Beijos. Au revoir.

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  2. Lindo poema. O coração por vezes perde mesmo o compasso quando desfazemos de alguns de nossos sentimentos.Gostei muito de seu blog, e vou estar a te seguir. Convido a conhecer meu blog, e se gostares me segue. Um Abraço!

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  3. Seu poema é lindíssimo. O coração sempre perde o compasso quando se desfaz alguns laço profundos.Gostei muito de seu blog, e vou estar a te seguir. Convido a conhecer meu blog, e se gostares me segue. Um Abraço!

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  4. Natália. É sim um dos nossos infinitos lados.
    Nossa tão humana natureza,sempre vestida de singelas incertezas...

    ;)

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  5. Smareis.
    Obrigada...poemas são pedacinhos d`alma que se esparramam pelo papel de pão...
    Não somente visitei, como apreciei tudo que li e vi- e,por conseguinte - segui.

    Seja bem vinda, a casa é nossa. =)

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