sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Estrada"
“Não quero mudar o destino
Eu nem sou assim tão forte
Só queria aquele corte na estrada
Que precipitou tua chegada...

Não tenho medo do escuro
Mas era melhor com você a meu lado
As noites de chuva mansamente gemiam as dores
Perfumes, sabores...

Não é que eu tenha medo da luz
Mas fica mais vazio sem você aqui
Pra bagunçar meus livros e cd´s
E tentar me convencer a te deixar ficar...

E nem porque a maré de julho é lamento
Nos convidando a dançar ao sabor do vento
Fazer rituais à luz da lua
...Toda doença tem sua cura?

É apenas poesia
Que de tão suave
Nem sai pela garganta
Só molha a face e canta...#

2 comentários:

  1. "As noites de chuva mansamente gemiam as dores
    Perfumes, sabores..."

    Este poema está, nos últimos dias, constantemente em minha mente.

    É público e notório a minha admiração pelas tuas criações, minha amiga! Este meu olhar é real e cru.

    Bianca Andrade.

    ResponderExcluir
  2. Vindo de ti,que além de tudo, é uma poetisa admiravelmente TALENTOSA,EXPRESSIVA E CRIATIVA, nada poderia ser mais honroso.

    Até pq, convenhamos que nossas (a)/(des) venturas são motivo de grande inspiração para nossas letras e nossas prosas...E um viva a todas elas!

    Obrigada pelo olhar real e cru,que aprecio tanto. ;)

    ResponderExcluir