sexta-feira, 29 de julho de 2011

"termo de confissão..."


Caro Senhor;
Eu mato.
Assassino a dor
pois apavoro de medo do amor...

Por isso,
Mato.
do pior jeito, cruel forma
silenciosa...

Disfarço - finjo não gemer
vou friamente apagando
Tudo que habita o sem-fim
E vive dentro de mim...#

4 comentários:

  1. Conheço esta dor de um tempo que se foi!

    Beijo meu. Au revoir :)

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  2. Natália,
    Amores bem-ditos.
    Amores mal-ditos.
    Quem é capaz de dizer? de apagar,de esquecer?

    ...esta dor é realmente velha conhecida.
    De quem? - De quase todos cujo pulso ainda pulsa. O alívio, é q mesmo depois desta dita dor... o pulso ainda pulsa. =)

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  3. Rafael,obrigada!
    Poesia é assim mesmo, toca a alma e pronto, quando a gente vê...escorregou e saiu pelas mãos...=)

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