terça-feira, 26 de julho de 2011

“âncora(dor)”


Parou.
Sutil,
Aproximou.

Não fez barulho
Só aconchegou
E fez sangrar de mansinho...

Cortando a carne em fatias
Contando doces mentiras...

Pôs música
Rock francês
E chamou de amor seu produto chinês...

Fez verter
Só para ver
Lágrima rolar

Âncora - Pensou em ficar
Dor – Só para fazer chorar... #

2 comentários:

  1. A dor tem uma beleza desconhecida. Somente tomando suas cápsulas é que compreendemos o que pode ser criado nos momentos estremecedores da nossa caminhada. Sensível e cheio de personalidade. Eis seu belo blog.
    Obrigado pela visita!
    Beijo!

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  2. Adriano...realmente, a dor tem uma beleza,uma textura,um sabor,...qual? - tão subjetivo o é- depende da 'cápsula' de cada um...

    Já dizia Leminski " não me toquem nesta dor"...

    Obrigada pelo comentário tão perceptivo.Visitá-lo é sempre um convite à boa poesia. =)

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