Parecia minha
Passageira
Daquela velha sina...
Querendo ser forte
Como tanto quis
Demonstrar alegria e firmeza
Em meio à toda ruína...
A dois palmos de mim
Não mais eu!
Que vontade que deu
Dizer: não se vestirá de eternidade...
mas, cada um com sua verdade...
A coluna tão reta
Vestida de dignidade
A mágoa toda encoberta
Na face – dona da verdade?
...a dois palmos de mim...
Então,enfim
pude compreender
não foi “presente único”
do meu viver
faz parte das leis
do mistério do universo
p`ra poesia ter verso
...todo mundo um dia chora por um grande amor... #
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