quarta-feira, 18 de maio de 2011

A dois palmos de mim
Parecia minha
Passageira
Daquela velha sina...

Querendo ser forte
Como tanto quis
Demonstrar alegria e firmeza
Em meio à toda ruína...

A dois palmos de mim
Não mais eu!
Que vontade que deu
Dizer: não se vestirá de eternidade...

mas, cada um com sua verdade...

A coluna tão reta
Vestida de dignidade
A mágoa toda encoberta
Na face – dona da verdade?

...a dois palmos de mim...

Então,enfim
pude compreender
não foi “presente único”
do meu viver

faz parte das leis
do mistério do universo
p`ra poesia ter verso
...todo mundo um dia chora por um grande amor... #

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