Shakespeare na beira do rio
E essa garoa traz o frio
tudo me faz dolente...
Taperebá na correnteza se chega docemente...
Pego-o. Provo-o.
Surpreendentemente azedo e bom
tudo aqui é fluído e som...
Shakespeare me acompanha
Falando que amor é trágico
Mergulho! -Quem sabe afogo em mim esse ar nostálgico...
Quero o conselho dos pássaros
Das árvores. Dos cachos de açaí
Shakespeare, eu não sou inglesa. Eu sou daqui...
Neste, que é meu lugar
Tão puro. Tão mágico.
O amor não é trágico, nem teatral
o amor é simples,calmo,real...
O que é real? -divago.
Chuva cai. Maior, mais forte
Falando que o amor é intensamente natural
Nestas bandas do extremo-norte...#
Nenhum comentário:
Postar um comentário