terça-feira, 20 de maio de 2025

Patrimônio

 



De tanta coisa para aprender
Tantos livros para ler
Tanta gente para viver
Tanta estrada, coisa e tal...
Eu optei por me ser

- dentro das escolhas que me foram apresentadas-

Na geografia emocional 
Territórios e lagos, altas viagens!
Costuras de cotidianos vários
Texturas e ampulhetas giradas entre o não e o sim
Na confusão aleatória do Universo

- Ainda assim, escolhi a mim.

Todo mundo faz isso, não é mesmo?
E segue à esmo dentro do que é possível ser
A gente aprende tanto, e às vezes
Dá de desaprender
Para se 'rever' no meio do processo

- às vezes, a involução é um progresso-

Dentro do sim e do não que mora em nossa geografia
Entre goles de café e trocados de poesia
Ainda que tenha visto tanta gente tomar outra estrada
Vender sua sombra por espaços na 'calçada'
Escolhi o outro tanto!

Olhar estrelas cadentes, bem-viver a emoção
- Entre mortos e feridos, escolhi - e acolhi! -

Meu coração.

#








Adeus...Olá!

 

 
Não haverão auroras iguais
Mesmo as boreais-
A vida move, a gente move
- E o tempo é uma criança que brinca e dorme

Acorda novinho em folha, a cada manhã...
 
Por isso, cuido daquilo que quero que permaneça
As rosas de meu pequeno mundo são tão únicas!
E compreendo mais a dor do pequenino princepezinho
Que sentia fundo cada passo do caminho...
 
Tal qual o doce visitante
Também exploro planetas e sóis
E depois viajo de volta a mim
Mesmo sabendo que nem isso é igual
 
-  Há sempre um agricodoce entre o açúcar e o sal-
 
E 2024 vai embora e leva junto
Alguns abraços que não mais terei...
E 2025 nasce e traz consigo
Coisas que eu tanto sonhei!
 
Seguro um pouco o ar só para prender o instante
- Mas que bobagem!
Tal como eu, o vento e o dia
Estamos todos em uma viagem...
 
E nessa estranha efêmera paisagem
Giro nessa roda louca e, no compasso,
Penso que te vi dançar
Talvez a gente se reveja no ano que se adianta
 
Quiçá, a gente possa se encontrar...
 
#

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Ciranda





Jogo mais uma de amor ao céu
Quem sabe alguma hora seja eu.
Não é tão difícil 
- se a gente brincar de ser Deus!

Mas,

Na carne do dia a dia,
Na letargia do cotidiano
Nem sempre é fácil dar as mãos
 - E a canção ecoa 

"Olhe em volta/ olhe em volta
Grato por não recusar'' -

Mas não recusar o quê?
Na lei da oferta e da procura
Com a cruel mistura da globalização - afetos liquidificados!-
Tudo é tão grande, meu irmão: 

é preciso ter cuidado...

De outro lado,
Ainda assim...ser doce e acreditar
Porque somos humanos e não máquinas
Construções feitas por I.A

O coração, que é tão de carne
Carece de calor
- E por que não ser mais direta?
E dizer:  todo mundo precisa de amor!

Jogo mais uma de amor ao céu
Quem sabe alguma hora seja eu.
Não é tão difícil 
- se a gente brincar de ser Deus!




#


Direto dos rascunhos do 'aluanaodorme' :)

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Identidade



 Complexa e incompleta:
Vivo dos pedaços mal contados de quem fui
Quando ainda não era 'eu'
E na procura do que é meu, caminho.

Tropeço em retalhos
O passado não é uma arte da sessão da tarde
Mas, ainda assim me contaram a estorinha da carochinha
de como Cabral descobriu o Brasil...

A pele branca que esconde a latência de ser filha do sol do equador
O tempo complexo: outrora dominante, noutras dominador*
Ainda choro pelo que ainda não sou
- Descubro-me em camadas, na fala e nos silêncios irmãos...

Somos desiguais e iguais, em uma estranha simbiologia!
Corpos e mentes tão diversos, na procura das semelhanças -dispersos
Vivo a dor de querer curar feridas que não causei
Mas sei que usar privilégios para revolucionar é um jeito de transgredir

- A primeira vez que  ouvi Emicida dizer: REVIDE -  me arrepiei
Pois existe um caminho a seguir!

Afinal, já disse Bel 
'Eu sou pessoa/essa é minha canoa' - Ainda que doa
Então, o lance é  questionar, Buscar, procurar...Curar!
E Anitelli lança a 'braba':  'nossa sina é se ensinar'!
- Pego minha pequena canoa e navego...

É, ainda não estou completa, mas não estou perdida
Pelo contrário, cada vez mais acolhida
Procurei minha tribo e encontrei pedaços em cada esquina
E, enquanto não mudamos a realidade
Construímos pontes 

Pelo poder da prosa-arte-poesia!

#




#

*Esse poema surgiu de um poema. De um diálogo com  'Intersecções', da Lara Utzig, publicado no livro 'Disforia de Gênesis' (LEIA, LEIAAAA, LEIAAA, faça essa gentileza ao seu espírito) - que foi debatido hoje em minha sala de aula da disciplina de Direitos Humanos, sob o contexto de 'Vulneráveis e Minorias' desse nosso imenso país.

E se adensou dentro de mim até transbordar porque ainda ontem a dicotomia dominante/dominador surgiu de um amplo debate do livro 'Hibisco Roxo', da Chimamanda Idichie, no clube do livro 'Café com Letras', livro que me deu febre emocional, por suas intensa dor nas complexas camadas, texturas e CORES ... LEIA, LEIA, LEIA.

P.s:O primeiro clipe já me fez chorar mil vezes, em épocas diferentes e por motivos diferentes. Mas a hora da plaquinha 'advogado' hoje me faz derreter em mil partes, por uma daquelas vivências tão particulares da academia.  O Segundo clipe me deu saudades de como poderíamos ter sido diferentes no processo civilizatório se tivéssemos percebido  que 'tudo que nós tem é nós' e confesso que também curou algumas dores em mim. Que ele te alcance.

REVIDE.



sexta-feira, 9 de maio de 2025

Alquimistas


 Querem dizer que a gente é obsoleto, amor
Que a fusão de nossos líquidos não faz nova combustão
Que é apenas química - e não magia
Essa nossa sinergia

ah! Se eles soubessem
Levavam a gente a vênus para estudar paixões
E contigo, confesso que eu ia
- Eu, tu e a nossa poesia.

A nossa prosa também é das melhores, não tem igual!
- Deus ri à bessa conosco e também da gente
Do riso quente, do beijo ardente
Da conversão entre o lúdico e o real...

Vida nova em nosso coração que já é um
Quando a coisa é paixão 
Ah, que rima brega! que coisinha mais piegas
Ninguém sabe explicar, mas sente inveja só de ver...

O céu conosco até parece derreter
- E olha, trovejou a noite inteira em Macapá...-

Isso não é mágico o suficiente?
Ah! eles são tão bobos, meu bem
Essa gente cheia de - apenas ciência...
Que acredita que I.A faz poema!

ah! 

Eles esquecem que a lavra é mais que fonema
É essa coisa quente que escorre entre mim e ti
No meio de um olhar
Que alquimia boa, amor! -  é se apaixonar...

#



#

* Para quemmmmm compartilhou suas emoções com a poeta, GRATIDÃO!

E me perdoem que usei uma música do meu repertório....é que a história, enfim...e e AMOO essa música e sempre faço poema quando e a Poesia-Marília toca, mas com Xamã, não, olha, ficou LINDO! - Como ouvir boas histórias de paixão.


quinta-feira, 8 de maio de 2025

Manual de Instrução (Parte II)

 

Leia-me

Não o suficiente para que eu me torne seu único alvo de apreciação
Eu também quero que cantes com o mundo,
Que ande pelas esquinas coloridas do universo
Que descubras tuas próprias formas de encantamento
E se puderes, que queiras sempre retornar
Para me contar as cores e luzes do teu mundo particular...


Acalenta-me

Sempre que a manhã chegar e nos levar o momento do descanso
Aquele primeiro ato em que nos abençoamos e louvamos a Deus por mais um dia
Depois, vai para a vida, buscar tua alegria
O pão de cada dia, tuas vivências que te tornam assim
Tão seu...


Ama-me

A todo instante, sabendo que isso não nos torna eternamente entremeados
Gosto quando vais um pouco pro teu lado, descobrir mais de ti.
Aquilo que talvez comigo, não soubesses buscar
Ou que eu te distraia tanto...de falar, dançar e cantar
É que gosto do teu jeito de me olhar...


Busca -te

Celebra teu instante, ama os teus... e se quiser, me apresenta esses espaços
Me diz que posso entrar, eu não invado
Aprendi que te colonizar não é meu melhor traço
Vamos descobrir juntos quem somos e como estamos
Quando somos 'nós'...


Entenda -me,

Eu também sou feita de meus próprios detalhes
Preciso de um pouco de luz solar, lunar, de poesia e poeira da lua
Pra ser ainda melhor quando sou tua
Pois bem-me-sinto e tudo em mim é vivo
Precisa de rega, de tempo e de espaço para bem-me-ser...


Avisa-me

Quando não estiver assim tão bom
Ninguém é mesmo tão perfeitamente sábio
Que não desajuste um pouco pequenos detalhes
Que necessitam de ser revistos e refeitos sob muitos sóis
Afinal, todo amor é elo, mas também cultivo...


Navega-nos

A vida tem seu próprio ritmo, a maré traz
Cada pedaço dessa história composta das estações do equador
A vida passa, a gente ajusta os pontos,
Constrói aos poucos 
Esse nosso amor...

#

* Quando um poema de amor surge de uma música sobre 'construção'.

Natural




 Eu quero esquecer como se faz poesia
Desenhar todas as letras novas
Quando te conhecer meu bem, 
Que seja o big bang em nós.

Não como quem brinca de matéria morta
Mas como faz de coisa secular vida nova
Que abrolha e desenvolve nos detalhes seculares
Que constroem milagres...

Eu quero esquecer como se dança
Para reaprender a dançar no movimento de nós dois
Não como quem não sabe andar só
Mas como quem se sente melhor...crescendo na essência...

Quero desaprender expressões
Curtir silêncios e emoções
Feitas de - vagar...
Pois a vida é feita no instante natural

Como o rio corre pro mar...

#

Uns poemas bobos que andavam perdidos dentro de mim, na  seção 'rascunhos'.


terça-feira, 6 de maio de 2025

Modernidade Mórbida

 



Faces enumeradas – sem expressão
Vida que segue morna – Dissolução!
Sem solução, caminham os desvalidos
Sequiosos por circo e pão
Bestas-feras vigiados e entorpecidos:
Controlar e punir: Socialização!
Sob as luzes de ribalta a crueza mórbida
Encapa sonhos com ilusão
Capitalizando, uniformizando
Marcas e programas: formas de opressão!
E o sistema nos faz ‘livres’ - para escolher do que morrer
Cigarros,vícios,tédio:  Tudo à prateleira
Peça ao sommelier!

 #





“A tirania deixa o corpo livre e vai direto à alma” – Tocqueville.




*Publicado direto de 14.11.2014 para o agora, porque foi acessado e porque representa muito do que estamos vivenciando, no agora, quando estamos des/'confortavelmente entorpecidos' pelo absurdo das muitas formas de violência que nos alcançam de forma tão dolorosa e latente, ainda recentemente, neste nosso Amapá.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

A Gentileza é um Super Poder! (Filosofia da Velha Boba)




Gosto muito da filosofia implícita que originou cada palavra de nossa língua materna. Penso que cada uma delas quer dizer muito mais do que simplesmente é...basta consultar sua história. Por exemplo, hoje é o dia nacional da Gentileza, uma das minhas palavras preferidas.
Gentileza é palavra oriunda do latim “Gen”, que significa conjunto de pessoas que possuem origem em comum, ou “Gentilis” , aqueles que são de mesma família ou clã. Assim, ser gentil é tratar como igual como igual, ou... ‘como gente’. A palavra tem também um antônimo em latim,  ‘gentios’, que significa ‘estrangeiro’.
O conceito evoluiu dentro deste contexto de honradez, com acepção mais ampla do que a mera cortesia (atos da corte). A cortesia é ato, fração externa da atitude. Gentileza é gesto, carícia  humana, parte essencial à formação de um bom caráter.
Portanto, para mim, é gentil quem tem gestos de bondade, de respeito e de proteção ao Universo individual que é ser humano. É gentil quem preza a honestidade, quem vive de acordo com que acredita, quem ama e dá amor como deseja ser amado, é gentil quem atravessa a vida sem ferir, tratando cada pessoa como a um familiar, na mais perfeita acepção que originou a palavra Gentilis.
Tratar com cordialidade é ato de boa educação. A cortesia é ato ‘gentio’, externa e estrangeira à pessoa. Tratar com gentileza é uma conduta...é, gentileza é mesmo uma lindeza de palavra. Sei também que, em um mundo tão complicado, onde o ego(ismo) impera, o conceito acaba por encolher. É uma pena.
Mas confesso que tenho sorte, pois nesse maravilhoso Universo, sei que desperto muito desse sentimento nas pessoas que sopram sua brisa sobre a minha vida. E, por justeza de caráter, é de mim fazer o mesmo, em um tipo de reciprocidade natural e feliz...é, sou uma velha boba mesmo. E gosto. 
Aliás, isso recordou que, há um tempo atrás, li um livro intitulado "O poder da Gentileza". A titulação trouxe a reflexão de que, se nós somos os heróis e os vilões desse imenso mundo, que nos cobra o exercício do contrário para sermos justos e corretos com a vida e com o outro, ser gentil é ter UM SUPER PODER, conferido pela Bondade.

E ter bondade, já dizia o Poeta...'é ter coragem'.

Que isso se multiplique sempre em nosso caminhar.

Viva a gentileza!

LUZ!


* Fonte: www.fontedaspalavras.blogspot.com.br

Republicado de 13.11.2018

terça-feira, 29 de abril de 2025

(Qualific)Ação!


 

Nem concretista, nem burocrata
Nem bossa nova, nem velha prata da casa
Nem melancolia, nem parnasianismo
Nem uma coisa, nem outra:

 Avida não explica nada, meu bem: 
Nem eu! - Movimento...

Mas...se quiseres saber,

Bora pegar em uma maçã, sentir o cheiro que vem dela
Vamos à repartição, dividir o tempo em querelas
Vamos tomar um porre, chorar um amazonas
Ou curtir a beleza na natureza

Vamos fazer tudo e viver o todo: Sentir o gosto
Perceber o Ser, deixar estar
Viver de verdade
Sem teorizar:  
Velejar que nem loucos,

Amazonas rumo ao mar...

Bora pichar um muro: fora todos!
Vamos chamar marcianos e brincar de redescobrir o Brasil
Quem sabe a gente invente um plano
E descubra um lugar menos hostil...

No final, somos todos não qualificáveis 
- quiçá, com res-salvas
Coisas que se perdem,
Coisas que ficam no meio do caminho

E aquelas que nos compõe:
Sim, do verbo 'cancionar'
Entre elos inexatos, simbora!
Vamos viver o verbo amar.

Vamos parar num hospício, dormir de conchinha
Tomar um banho de rio ou sentir o calor do asfalto
Gozar de um jeito novo  em cada coisa
Viver o possível: o profano e o sagrado

Perceber que o caos é bom: dele nasceu o planeta
Vê-se na primavera tímida que nasce, aqui no quintal
É tudo tão perfeito e tão inexplicável
Nem é mesmo tão saudável viver de perguntar

Não matematiza nada: os físicos do espaço
São os próprios astros.
Tem coisa mais perfeita?
Precisa de mais explicação?

Se quiser saber o que é calor, meu bem
Não pergunta, estende a mão...

Senta comigo na terra, acende tua luz na minha
Vamos procurar um farol
Beber o fim de tarde
Buscar a janta pelo nosso anzol...

Depois, na hora de explicar
Vamos comprovar à banca 
- Os donos da porra toda-
O quanto a vida é mesmo tão incrível

E a gente,  inqualificável.
Afinal, ninguém nos ensinou o roteiro
É tudo quântico 
E não quantificável!

#

P.s: Foi uma brincadeirinha, UNIVERSO. A gente é muito qualificável e aprovável ahiuhaiuhaiuhauihaiuhiauhaiu. A gente é muitooooooo A-PROVÁVEL!


p.s: Republicado de 23.20.2023, quando eu ousei brincar sobre a qualificação.rs.  
;)

segunda-feira, 28 de abril de 2025

In love!



Dizem que passa!
Que foge,
Dizem que é flor,
Semente e estrela.

Fogo, canção
E até um certo acelerar 
Do coração! 
Dizem que dói...

Eu, estrangeira de um país vizinho
Digo é saliva, suor
Riso, paixão e vinho,
E é também as pedras do caminho...

(Verso solto, sina, teimosia do destino!)

Dizem que bate da aorta
Que é erva de deixar a alma torta!
Dizem também que quando não mata,
engorda.

E dizem que é lição...
Mas, em meu coração
é sempre rima, poema
Soprar de bolhas de sabão!

Claridade, bênção 
emoção!

#

De ouvir um outro poema sobre o misterioso país do amor.
Republicado, pelas razões de sempre: foi acessado e gostei de relembrar que já vi/senti essa ternura.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Anatomia


 
Eu tenho tanta coisa dentro de mim
Que não sabia
Ossos, derme - Pitadas de ironia

Detalhes
Ensaios
Coisas que faço para sobreviver

Espaços inteiros
Para me reaprender...

Eu já fui tanta coisa
Que  não mais sei
As células se renovaram -  E levaram

O tesouro que guardei...

No meio dos achados e perdidos
Um corpo jaz(z) em pleno universo
- No descompasso aleatório, rumo do caos...

 Eu tenho tanta coisa dentro de mim
Que não sabia
Erros, acertos

- Goles inteiros, soluços de poesia

Silêncios certeiros, viradas de esquina
Marcaram a boca, cansaram os joelhos
É, o corpo não livrou

- Nem mesmo o 'eu' ao espelho.

#


Poema que veio de uma conversa com  Dudu sobre os ossos do corpo humano. Pois sim, eu tenho tanta coisa dentro de mim que não sabia. Ainda bem! :)


quinta-feira, 24 de abril de 2025

"Mínimo?"



Não me vejas partir de tua retina
meu sorriso quer te ter
Mas a vida ensina, é sina
precipita e faz chover...

Vais mesmo deixar-me  ir embora?
sem pedir ao trem-destino uma chance?
sigo adiante, sem demora
- e talvez saia do teu alcance-

Poema mínimo
- dois sem história pra contar?
linhas em desalinho:
Outro caminho ...outro luar!

 Então, é game over!
overdose silente, enganosa calmaria
veja como somos fortes! - evitamos sofrer: 
'sábios-idiotas' cobertos de covardia.

#


De 08.03.2012. => Esqueci deste poema e relembrei porque está no meu painel de acessos...ainda bem que o poema eterniza o poder  're/cor-dar'.