E eis que o verbo fez-se fato
Na tua carne
Não é profano, meu bem
Não há nada mais sagrado do que bem-amar
- Disse-me o Mestre.
Então,
Segura na minha mão
Vamos contar às estrelas o segredo do nosso lençol
Mesmo a mais brilhante
Vai ficar bemol...
O nosso tempo é o instante
Somos poesia do Universo, luzes que se encontraram
Para brincar de não ofuscar
Se demorar mais um pouquinho,
- Parece que vou namorar...
E nem é brincadeira esse poema
É uma promessa não feita, pois não sou afeita
A prometer espontaneidades
- É um contrassenso, bem...
Mas segue o baile: dança comigo
Vamos fazer da presença um presente bom
Brincar de esquecer que somos gente crescida
Esquecer da lida...
- Recordar que é pouco o tempo da existência
Pra gastar a vida com dormências
Coisas pequenas não valem a grandeza do milagre
Vem ser o Rei do Castelo que fizemos
Só para sentir e amar...
E assim, poderemos enfim
Retomar a poesia, iluminar a vida,
Ser mais leves do que jamais fomos
Soltar bolhas de sabão no parque
Deixar voar as borboletas no estômago!
Fazer o melhor da existência com a filosofia da trindade,
Algo como amar bem, que se resume em:
- Sentir, viver e fazer arte -
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