O que necessita ser obviamente partilhado:
A cada elo quebrado
Direi apenas...A-Deus...
Nunca mais seguirei
Por caminhos mal pontilhados
A não ser que pelo puro prazer de andar na contramão
Do contrário, mudo a rota, o controle e a direção...
Não mais farei poesia pela metade
Não esperarei do outro o que, em essência, é minha contribuição
Retomarei o que é meu
Pela delicadeza de minha mão...
Não receberei mais o que não é meu
Como se o fosse
Pelo contrário! pelos meus pés
Colocarei meu próprio corpo
E tudo bem que tenha construído outras edificações
- São partes do processo de aprendizagem do 'eu'
Todo mundo ganhou, e se a essência partiu
Tudo bem se agora, em pleno junho, se achega um novo abril...
Nunca mais deixarei meu coração marginalizado
Enquanto corro para salvar-me de dragões imaginários
Sentirei comigo cada coisa, as dores e delícias
Sim, vou reelaborar tudo que o 'eu' precisa...
Fazer o trabalho árduo, perdoar sem esquecer
Como uma espécie de proteção sem armaduras
Assim mesmo: como uma decisão...
Vou me tornar cada vez mais inteira, ainda que hajam partes quebradas,
Nunca mais, nunca mais vou me esquecer de mim na Estrada...
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Depois de reler Poe e de ler "Gênese'', do Gabriel Yared (Do livro 'Desterra', que recomendo difunforça, como se diz aqui pelas 'bandas' do Norte...)
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