Mas, sei que
é tão belo esse luar
A lua nunca
é igual,
Nem o tempo
que vem e que foi...
Sei que
ainda faço poemas
Quando estou
triste ou quando falo de amor
E que,
algumas coisas, como uma boa conversa sobre uma canção
Ainda
aquecem fundo e doce a emoção...
O mundo não
me tornou dura,
Pelo
contrário –eu, liquidez, torno doce a vida que toco,
Mas também
sei salgar a carne cortada,
Pois dizem
que assim, bem profundo,
Se sara a
ferida – e recomeça a jornada.
Já morri
dentro de mim.
Renasci,
porque insisto em viver...
Eu sonho
tanto e tanto ainda há para se sonhar!
Nunca é o
mesmo luar...
Nunca é
igual
Hoje, já não sei se existe mesmo um ‘roteiro’
Um mágico
ponto de ‘chegada’,
Ou...talvez,
o que exista seja eu, o luar e a estrada.
e está
tudo bem, pois, depois de toda dor
Fiz as pazes
com a vida
E eu estou mais
mansa e ainda mais capaz de amar
Pois dizem
que é do mais bonito da vida
é ‘sarar’...
Faço o bem...mas
não me torno escrava de um ideal
A vida real foge
a dualidades
Deixei de tentar
provar as asas do meu voo
Longe de vazios
conceitos - Hoje apenas sou -
E eu ainda tenho
amor p´ra dar...
Melhor e ainda
mais macio
Pois, na sabedoria
mais antiga
Nunca somos os
mesmos,
“Nunca é o mesmo
rio”
As pessoas
que amo, levo...na bagagem da emoção
Umas, correm
comigo para o mesmo destino
Outras
seguem seu próprio ritmo
Sei lá...já
disse o poeta:
“A vida tem
sempre razão”
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