Não culpo nada nem a ninguém
Pela desordem do meu coração
O vento passa
leva as folhas secas das árvores...
A vida nos bagunça e está tudo bem
Tudo bem se o dia estava ensolarado
e caiu intenso temporal
Porque entendi, de um jeito estranho,
tudo é complementar...
e é preciso ter corte
para aprender a força e a beleza
da palavra sarar!
E eu sei que fugi de mim,
a ainda fujo, às vezes.
Mas é que, tanta intensidade,
às vezes me consome
e tenho medo daquilo que não sei explicar,
Pois, tão acostumada com o uso da palavra
às vezes, não entendo bem
quando as coisas mudam de lugar...
Mas já não culpo a ninguém pela bagunça do meu coração
(a)colho a vida e agradeço!
E fico cheia de ternura para tudo aquilo que sonhei
e hoje vejo aqui, no espelho, finalmente
O lar que eu tanto procurei.
#
Nenhum comentário:
Postar um comentário