terça-feira, 10 de junho de 2014

Saudade!


Saudade...é coisa que arde
Feito água do mar quando cai na ferida
E o sangue escorrendo é saída
Da dor do ausente que invade...

A dor de ser metade...
De um amor cujo encanto da eternidade
Não adormece, cativo  no leito do tempo...
 Pois não sabe caber  num só peito...

Ha! Que o sentido
Precisa de outros olhos atentos...
Para ser... transbordar!
E na imensidão, ir além, ser o sobre-voar...

Ha! Que encanto da face não se perde ao vento
E o abraço, o cheiro ultrapassam o verbo
A metafísica vária não consegue explicar...
Como pode um amor...viver sem estar? #

"Mas você partiu sem mim
E sei que estás em algum jardim...
Entre as flores..."

Te amo, pai. Voa, paissarinho. Voa...






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