Perto do meu coração mora um rio
Um jardim florido e uma borboleta
E um sol que insiste em se pôr
E nascer! Sucessivamente...
O sol que não pára de deslumbrar
Fala mansamente em outonar e renascer
Fala mansamente em outonar e renascer
E eu, garoando sobre a semente
Beijo o rio lentamente...
Perto do meu coração mora um rio
E nele me desfaço do trivial
E sigo um caminho
regado à mão... por borboletas!
Nada sei de margens,caminhos trançados
Tudo em um rio é tão simplificado!
Tudo que é jamais será
E o que passou não voltará...
Perto do meu coração,
Do meu maluco e tresloucado coração,
Do absurdo de se ter um coração...
mora um rio.
:)
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