quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Eu, que não aprendi a rezar (Reza Pagã)

 



Eu, que não aprendi a rezar...

Pesco palavras no cotidiano
Só para explicar ao tolo coração
Por onde a  vida,  imperiosa e bonita
arrasta sonhos no correr dos anos...

Busco no azul a linha dos enganos!
Delinquente sentimental,
Ficha corrida de pequenos delitos emocionais
Por sustentar amor demais...

Mas, M.M Juiz, 

Anjo decaído de um tribunal de exceção!
Não queiras mesmo explicação
Para o doce do Amazonas ou o sal do mar
Condena-me ao verbo: (perpetuamente) amar!

eu, que não aprendi a rezar.

#


LUZ!


*Dias claros. :)

Poema republicado, porque foi acessado e gostei de tê-lo escrito.

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