Desaprendi de rezar
Quando escrevi o primeiro poema
Tinha cinco anos e fui tocada
Pelo burburinho do Rio.
Nós, filhos do tempo equatorial
Falamos com estrelas ,o uivo do vento
A chuva e o céu coalhado de cinza
Dos Dezembros...
Confesso, hoje sei poucas rimas
Daquelas que aprendi na infância.
As canções me tocam mais,
Feito o abraço de papai...
Então, quando quero falar com Deus
Estendo a emoção para o céu!
Agradeço as coisas pequenas, cotidianas
E deixo em suas mãos amáveis mãos o futuro...
Não advogo a exatidão de meus sonhos.
Quem sou eu para duvidar de v. Infinita bondade?
Apenas peço perdão pelo eterno desassossego
E até, quiçá, por sentir medo...
Agradeço a honraria da existência,
Por meus amores, pequenas estrelas
No céu do mistério-existência
E assim...sigo em paz
Cheia de sua Presença!
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